
Se ainda está em busca de uma marca própria no que se refere ao carnaval, a atual administração do Recife tem um trunfo poderoso para “fazer história”.
Em 9 de fevereiro, Dia do Frevo, o prefeito Geraldo Julio (PSB) e a Fundação Roberto Marinho entregam à cidade o Paço do Frevo, na Praça do Arsenal, no Recife Antigo.
A estruturação do casarão está sendo finalizada.
Faltando menos de um mês para os festejos de Momo, que, em Pernambuco tem o ritmo como trilha sonora, o espaço será uma espécie de embaixada cultural do estado.

Quem já entrou no prédio, não esconde o encantamento com a riqueza do acervo e do aparato tecnológico que permitirão ao visitante conhecer, interagir e pesquisar a história do frevo.

De acordo com o texto publicado no site da PCR, o Paço será um espaço destinado a perpetuar a riqueza de um dos principais ícones da identidade pernambucana, “reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio cultural e imaterial brasileiro”.
Também informa que o empreendimento é uma iniciativa da Prefeitura do Recife, com criação e realização da Fundação Roberto Marinho”.

Bia Lessa – Imagem do Facebook
E prossegue destacanando que o complexo cultural será destinado à difusão da cultura do frevo, além de pesquisa, lazer, capacitação e apoio profissional aos que atuam em favor dela. E ainda detalha:
O edifício que sediará o Paço do Frevo é tombado pelo Iphan desde 1998 e está sendo totalmente recuperado. Até 1973, no imóvel, funcionava a Western Telegraph Company.

O Paço do Frevo teve suas obras iniciadas em março de 2010, com um investimento de R$ 11,7 milhões, e ainda R$ 2,8 milhões gastos diretamente pela Prefeitura em ações como a desapropriação do prédio e a compra de acervo, mobiliário e equipamentos. O espaço será uma referência cultural, arquitetônica e histórica para todo o País.

O projeto conta com o patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), Instituto Camargo Corrêa, Instituto Votorantim, Itaú, Rede Globo, e apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura.

A Secretaria de Cultura do Recife informa que o projeto de museografia, elaborado pela curadora Bia Lessa.
Bia é renomada diretora e cenógrafa teatral, cujo currículo extenso inclui a exposição Grande Sertão Veredas vista na inauguração do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo).
O Paço dispõe de quatro pisos. No total são 2.262 m² de área. No térreo está instalada a sala da linha do tempo.

Nela, o visitante terá informações da história do frevo, do surgimento aos dias de hoje. Tudo disponibilizado por meio de vídeos e documentos.
O primeiro pavimento é destinado à música. Ali estão uma rádio, um estúdio de gravações e salas de aula.

O segundo andar é o espaço da dança. Nele estão adereços e figurinos e uma área preparada para oficinas.
Já o terceiro pavimento é composto por duas salas temáticas para exposições permanentes.

Umas delas trata do passo do frevo e condensa a trajetória de passistas, capoeira e escolas de frevo.
A segunda é voltada para a música. Ali podem ser conhecidas as diferentes modalidades do frevo, a história dos compositores e das letras das canções.Este post foi publicado em: Política por: Josué Nogueira. Arquivado em: Link permanente.
fonte: http://blogs.diariodepernambuco.com.br/politica/?p=31169
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