Crédito: Divulgação/TEAF
O texto épico de Bertolt Brecht leva o Teatro Experimental do município de Alta Floresta (TEAF) aos palcos de Cacoal, no Estado de Rondônia, com o patrocínio do Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2013/2014 e do Ministério da Cultura (Minc). O espetáculo “A Santa Joana dos Matadouros” será apresentado pela primeira vez no Teatro da Fundação Cultural nos dias 17, 18 e 19 de outubro, às 19h30.
Nesse texto, escrito entre os anos de 1928 e 1931, Brecht expõe de forma clara e didática como as grandes empresas determinam o funcionamento do mercado, liquidando com os concorrentes, criando seus impérios e monopolizando o mercado. Palavras e expressões como corrupção, controle de mercado, formação de cartel, preço de mercado, crise de mercado, entre outras tão usadas na mídia, mostram como são provocadas e utilizadas para enriquecer alguns e manter um sistema de exploração de mão de obra sempre ativo e produtivo para poucos.
O texto de A Santa Joana dos Matadouros ganha um cenário propício para uma montagem atualizada às referências amazônicas e para a reflexão da sociedade contemporânea. Em cena, sete atores mostram a história de uma jovem militante, do movimento cristão, que trabalha em prol dos pobres e oprimidos e o seu envolvimento. Também quanto a sua igreja com o universo de um empresário ambicioso que detém monopólio do gado e da carne. Mostram, em tempos de crise e greves, o funcionamento do sistema de produção de carne e de como isso afeta a vida dos empresários e operários.
São 30 personagens no espetáculo, cujos atores Anderson Flores, Angélica Müller, Cassiane Leite, Fernando Nunes, Gean Nunes, Patrícia Pereira, Ronaldo Adriano, acompanham a narrativa realizando a ambientação sonora, tocando, cantando e operando a luz do espetáculo. O TEAF, juntamente com o diretor convidado do Grupo Celeiro das Antas (Brasília), José Regino, realizam uma montagem dinâmica e atual, lançando mão de recursos propostos por Brecht em suas experiências com o teatro Épico. As músicas foram compostas pelos atores, ora musicando as letras do texto, ora compondo as letras e se apropriando de melodias resgatadas das memórias do grupo.
O grupo
O Teatro Experimental de Alta Floresta nasceu há 25 anos. O trabalho é resultado do anseio do grupo em trabalhar com o Processo Colaborativo na construção dos seus espetáculos, que também é a forma de gestão das outras atividades do grupo. Nesta porção da Amazônia a atividade pecuária é forte e A Santa Joana dos Matadouros vem também desta afetação do local/região nos trabalhos do grupo. Para o TEAF, a oportunidade de mostrar seu trabalho em outros estados amazônicos, cuja realidade socioeconômica não difere muito da vivida pelo grupo na porção amazônica de Mato Grosso, é motivo de muito entusiasmo e por isso, além das apresentações também irá promover um momento de intercâmbio e partilhamento dos modos de produção, pesquisas e realidades dos grupos através de conversas com os grupos locais.
Nesse texto, escrito entre os anos de 1928 e 1931, Brecht expõe de forma clara e didática como as grandes empresas determinam o funcionamento do mercado, liquidando com os concorrentes, criando seus impérios e monopolizando o mercado. Palavras e expressões como corrupção, controle de mercado, formação de cartel, preço de mercado, crise de mercado, entre outras tão usadas na mídia, mostram como são provocadas e utilizadas para enriquecer alguns e manter um sistema de exploração de mão de obra sempre ativo e produtivo para poucos.
O texto de A Santa Joana dos Matadouros ganha um cenário propício para uma montagem atualizada às referências amazônicas e para a reflexão da sociedade contemporânea. Em cena, sete atores mostram a história de uma jovem militante, do movimento cristão, que trabalha em prol dos pobres e oprimidos e o seu envolvimento. Também quanto a sua igreja com o universo de um empresário ambicioso que detém monopólio do gado e da carne. Mostram, em tempos de crise e greves, o funcionamento do sistema de produção de carne e de como isso afeta a vida dos empresários e operários.
São 30 personagens no espetáculo, cujos atores Anderson Flores, Angélica Müller, Cassiane Leite, Fernando Nunes, Gean Nunes, Patrícia Pereira, Ronaldo Adriano, acompanham a narrativa realizando a ambientação sonora, tocando, cantando e operando a luz do espetáculo. O TEAF, juntamente com o diretor convidado do Grupo Celeiro das Antas (Brasília), José Regino, realizam uma montagem dinâmica e atual, lançando mão de recursos propostos por Brecht em suas experiências com o teatro Épico. As músicas foram compostas pelos atores, ora musicando as letras do texto, ora compondo as letras e se apropriando de melodias resgatadas das memórias do grupo.
O grupo
O Teatro Experimental de Alta Floresta nasceu há 25 anos. O trabalho é resultado do anseio do grupo em trabalhar com o Processo Colaborativo na construção dos seus espetáculos, que também é a forma de gestão das outras atividades do grupo. Nesta porção da Amazônia a atividade pecuária é forte e A Santa Joana dos Matadouros vem também desta afetação do local/região nos trabalhos do grupo. Para o TEAF, a oportunidade de mostrar seu trabalho em outros estados amazônicos, cuja realidade socioeconômica não difere muito da vivida pelo grupo na porção amazônica de Mato Grosso, é motivo de muito entusiasmo e por isso, além das apresentações também irá promover um momento de intercâmbio e partilhamento dos modos de produção, pesquisas e realidades dos grupos através de conversas com os grupos locais.
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