Mesmo com este alto volume de crédito tomado por parte dos consumidores, o Amazonas só teve o quarto crescimento entre os Estados do Norte.

Manaus - Os gastos do amazonense com crédito ultrapassaram a barreira dos R$ 9,58 bilhões no início deste ano. Só na passagem de 2012 para 2013, o volume de operações somou R$ 124 milhões, conforme dados do Banco Central (BC), e incluem as movimentações com cartão de crédito, cheque especial e financiamentos.
Há um ano, em janeiro de 2012, as operações de crédito analisados pelo BC tinham saldo de R$ 8,406 bilhões - um avanço de 14% neste período. Para o economista e consultor Ailson Nogueira, gastos com material escolar, matrículas e outras próprias do início de ano impulsionaram esse avanço. A melhoria de renda também é outro elemento apontado para esse maior volume de gastos.
Mesmo com este alto volume de crédito tomado por parte dos consumidores, o Amazonas só teve o quarto crescimento entre os Estados do Norte. Na liderança, ficou o Pará, com saldo de R$ 18,59 bilhões e ampliação de 19,55% em um ano. Tocantins, com volume de R$ 6,36 bilhões e crescimento de 17,93%, e Roraima, com saldo de R$ 7,164 bilhões e avanço de 17,61% nos últimos 12 meses aparecem em seguida. Em toda a região Norte, o saldo foi de R$ 49,174 bilhões.
Controle da inadimplência
Os gastos dos amazonenses vieram acompanhados da ‘estabilização’ da inadimplência, que em janeiro fechou em 6,3%. Foi o menor índice desde setembro, quando chegou a 6,29%. Na avaliação de Ailson Nogueira, o cenário mostra que o consumidor do Amazonas está endividado, mas quitando as dívidas.
“Apesar de ser elevado o grau de endividamento, o amazonense está pagando os compromissos. Quer dizer que está havendo renda para saldar as dívidas”, explica. A taxa de inadimplência medida pelo Banco Central era de 6,35% em janeiro de 2012.
Empresas
Ao contrário do crescimento da tomada de crédito pelas famílias do Estado, o endividamento das empresas apresentou queda. Os gastos das pessoas jurídicas caíram 1,1% entre janeiro e dezembro, interrompendo o crescimento superior a 5% registrado nos últimos dois meses de 2012. Em janeiro, o saldo estava em R$ 12,11 bilhões, contra R$ 12,254 em dezembro do ano passado.
“Este recuo nas despesas das empresas é reflexo de um esforço por parte delas em cortar gastos desnecessários”, destaca o economista Ailson Nogueira. Ele explica que as empresas têm limitado e cortado verbas de patrocínios e apoios educativos e culturais de olho nas futuras contratações de crédito. “As empresas tentam reduzir a inadimplência quando estão planejando fazer compras grandes”, acrescentou. A ideia é contar com prazos maiores e juros menores.
Com essa postura, as empresas do Amazonas registraram, ainda, o melhor resultado na taxa de inadimplência nos últimos seis anos, em janeiro. O índice ficou em 1,85% logo no primeiro mês de 2013, enquanto era de 1,94% em dezembro passado e de 2,10% em janeiro de 2012. O índice mais baixo foi apurado em dezembro de 2007, quando a taxa de inadimplência foi de 1,58%.
Na avaliação dos últimos 12 meses, as empresas mantiveram o ritmo das famílias e também aumentaram a tomada de crédito, com avanço de 18,9%. O volume total em janeiro de 2012 estava em R$ 10,187 bilhões.
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fonte: http://www.d24am.com/
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